Concretização eficaz do «Parecer de apoio financeiro prestado para a construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin»

  • Fontes : Gabinete de Comunicação Social
  • 2023/02/24

O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Ho Iat Seng, afirmou, no dia 24 de Fevereiro, que o Governo da RAEM irá concretizar da melhor forma as diversas normas do «Parecer de apoio financeiro prestado para a construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin» e das políticas da Zona de Cooperação Aprofundada, para acelerar o desenvolvimento de Hengqin (Ilha da Montanha).

O Chefe do Executivo prestou declarações à comunicação social após marcar presença na conferência de imprensa das «Políticas Relativas ao Apoio Financeiro da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin e da Zona de Cooperação da Indústria de Serviços Modernos entre Qianhai Shenzhen e Hong Kong», afirmando que, desde a entrada em funcionamento do órgão de gestão da Zona de Cooperação, no dia 17 de Setembro de 2021, o Governo Central e os serviços em causa têm envidado grandes esforços para injectar energias no desenvolvimento da Zona de Cooperação, em vários aspectos.

Ainda, desde as políticas alfandegárias da Zona de Cooperação, as «Normas para a promoção do desenvolvimento da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin», apreciadas e aprovadas pela Assembleia Popular Provincial de Guangdong, até ao actual «Parecer de apoio financeiro prestado para a construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin», assim como muitas outras futuras novas medidas e políticas, com base no «Projecto Geral de Construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin» (vulgo Parecer), o apoio de todas as partes e o esforço conjunto entre Guangdong e Macau, o Governo da RAEM acredita que à medida que os trabalhos forem realizados, Hengqin tem pela frente um futuro de grande desenvolvimento.

Ao ser questionado sobre o conteúdo no Parecer em relação à «Plataforma para Prestação de Serviços Financeiros entre a China e os Países de Língua Portuguesa», o Chefe do Executivo apontou que Macau, como «Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa», tem sempre desempenhado o seu papel, e que após a instalação do Secretariado Permanente em Macau depois da criação do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, o Governo da RAEM tem realizado, ao longo do tempo, a conferência ministerial, acrescentando que, este ano, espera realizar uma nova edição e para a qual as autoridades procedem com os devidos preparativos.

Por outro lado, o Chefe do Executivo compareceu, esta tarde, na recepção comemorativa do Dia Internacional da Mulher organizada pela Associação Geral das Mulheres de Macau e no final falou à comunicação social. Ao responder às perguntas colocadas pelos jornalistas, garantiu que o governo não irá abrir o acesso ao cargo de motorista para os trabalhadores não residentes (TNR) e apelou à população para não associar esta questão ao reconhecimento mútuo das cartas de condução e assim evitar confusão de conceitos, frisando que o reconhecimento recíproco de cartas de condução não implica que tais motoristas possam trabalhar em Macau. Revelou ainda que o Governo da RAEM está a planear uma visita a Portugal, Luxemburgo e Bélgica, com o intuito de fortalecer as ligações com o exterior e alcançar interacção industrial. Ao ser questionado se Macau irá seguir Hong Kong na atribuição de vales de consumo e outras medidas benéficas à população, o Chefe do Executivo sublinhou que o Governo da RAEM nunca suspendeu o Plano de Comparticipação Pecuniária. Quanto à eventual probabilidade de atribuir, uma vez mais, cartões de consumo e antecipar a distribuição da comparticipação pecuniária, referiu que o secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, irá proceder ao estudo sobre o assunto.

Relativamente à pergunta sobre a possibilidade das receitas do Jogo, deste ano, atingirem o objectivo das 130 mil milhões de patacas, o Chefe do Executivo explicou que esse valor é uma estimativa da receita bruta do Jogo e acrescentou que o Governo da RAEM está confiante no alcance desse objectivo.

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